segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Estoque é dinheiro


Estoque é igual a dinheiro tirado do caixa da empresa e convertido em mercadorias no varejo e em matéria-prima e componentes na indústria. Após sucessivos planos econômicos, valorização do real e estabilidade da economia, a existência de estoques se tornou uma grande preocupação para os empresários brasileiros de todos os setores. Num piscar de olhos houve uma mudança de paradigmas, e estoques, que por um longo tempo foram considerados uma boa inversão de recursos financeiros, passaram a representar onerosos custos operacionais.

Indagações relacionadas aos estoques, relegadas a um segundo plano, entraram na ordem do dia dos empresários, entre elas:

  •     Os estoques estão organizados e controlados?
  •     A conservação das mercadorias é adequada?
  •     Realizamos balanços mensais, atualizando a contagem física dos estoques?
  •     Conhecemos as perdas geradas pela manutenção de estoques?
  •     Qual o giro das mercadorias?
  •     O giro das mercadorias é compatível com a média de mercado do nosso setor?
  •     Possuímos uma política reativa ao tempo de permanência das mercadorias em estoque?
  •     Temos uma política de promoções comerciais para redução de estoques?
  •     Atualizamos os custos das mercadorias em estoque?

Os tempos são outros. A velha economia ficou no passado e ainda muitos empresários não têm respostas satisfatórias para várias das questões acima apresentadas.

Além dos problemas relacionados, os gestores devem estar atentos às questões técnicas, como:

  •     Estoques mínimos por produtos conforme a demanda;
  •     Rotatividade dos estoques;
  •     Tempo de reposição para não perder vendas;
  •     Sazonalidade;
  •     Produtos de maior saída.


Mesmo consciente do alto custo do dinheiro, de maneira geral, o varejo ainda trabalha com estoque muito acima do ideal.

Resista às fantásticas promoções dos fornecedores, pois, com frequência, os estoques apenas mudam de depósito, com uma diferença – a sua empresa é quem paga a conta. Diante das barbadas propostas pelos fornecedores, faça a pergunta: em quanto tempo conseguiremos vender os estoques adicionais que estamos adquirindo?

Por: Soeli de Oliveira é consultora e palestrante nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios, e-mail: soeli@sinos.net – Novo Hamburgo – RS.

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